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Quem é vivo, sempre aparece.

Ou deixa-se ver.

 

Depende da perspectiva. Não há desculpa possível para deixar de aparecer em sítios que se gosta. Para deixar de visitar quem amamos. Ou simplesmente para deixar de escrever sem razão aparente. Eu sei. Acreditem que sei disto. Às vezes, a vida adensa-se de tal forma e emaranha-se qual cabelo seco que passou muitas horas na água salgada. Quiçá como uns phones perdidos na mala.

 

Um trabalho daqueles intenso 24/7, dois mestrados e a tentativa de uma vida social, levaram a que a minha expressão aqui passasse de fraca a inexistente por um ano. Mas…já diziam os TOOL, “Something has to change, Undeniable dilemma“, e aqui estou eu…a tentar mudar o hábito e criar a rotina de escrever novamente.

 

Estamos em época de pré-eleições. Acredito que estejam fartos de falsas promessas. Por isso não prometo. Digo a verdade que é somente a verdade e a bela verdade.

 

Vou tentar.

 

Tentarei com mais força desta vez. Com uma atitude menos perfeccionista e sem grandes floreados. Tentarei singelamente vencer o medo de cometer erros ortográficos ou usar figuras de estilo pobres. Tentarei ser mais concisa e menos filosófica, porque já ninguém quer saber de grandes leituras quando há fotos de miúdas seminuas no Instagram. Estou a brincar. Se me der para grandes escritas, escreverei. Se a vontade fôr a de semear três linhas mal amanhadas também o farei.

 

Porque no fundo, não há limites para esta página em branco. Só aqueles que eu própria estabeleço inconscientemente.

acrushon
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