365 Pérolas Escondidas de Lisboa. #31-40
(Ver 1ª parte do artigo aqui)
(Ver 2ªparte do artigo aqui)
(Ver 3ª parte do artigo aqui)
31. O ramen do Koppu
Descobri esta minha paixão recentemente. O Ramen. Ainda não tive a oportunidade de visitar o Japão mas é das gastronomias que mais me entusiasma. É vasta e muito interessante. Japonês não é só sushi. Tive a oportunidade de experimentar no outro dia o Koppu e gostei imenso. Vale o que vale porque sou a primeira a dizer que não sou entendida. Mas se já pensaram experimentar, é um bom local. As gyosas eram um pedaço de céu em forma de comida. Imagino que seja assim que o céu sabe. A gyosa do koppu. As de galinha e vegetais. Comi um Tan Tan Ramen de Galinha de comer e chorar por mais.
32. Os murais no Parque do Chão do Loureiro
Porque um parque de estacionamento não tem de ser uma coisa aborrecida. Cada piso deste parque foi pintado por um artista diferente e o conjunto total é tão interessante que merece realmente uma visita. Faz parte dos roteiros de arte urbana da cidade.
33. A sandes de rabinho do Tapa Bucho
Dito assim até soa mal. Mas não há nada melhor que a sandes de rabinho do Tapa Bucho. Ouvi falar deste monumento à gastronomia várias vezes mas só há uns meses consegui passar por lá. Não desiludiu e viciou. O serviço é muito bom. Não há reservas, há que esperar à porta mas é um bom momento para beber umas cervejas e pôr a conversa em dia. Mesmo não estando dentro do restaurante, há sempre muita atenção por parte do staff a quem espera, o que é raro. Não peçam sandes de rabinho que será estranho. Se calhar é só no meu grupo de amigos que chamamos assim porque leva a piadas do género que estão a imaginar. O nome real é sandes de rabo de boi 😉
34. O WIP Coworking Lisboa
Não há nada como ser parcial de vez em quando. Porque quando algo nasce do nosso suor há sempre um carinho especial associado. Um dia falarei sobre isto mas agora fiquem apenas com a ideia que este é um espaço de cowork desenhado para viajantes com detalhes embebidos de alma lisboeta. O design do espaço, para além das nossas loucas horas de trabalho, é também uma montra de artistas e associações locais.
Trabalhámos com a “Avó veio trabalhar”, uma associação cheia de avós fofinhas e com carpintarias da zona, como o Cabana Studio. Já vos disse que o trabalho remoto é o futuro? Temos sempre 60 pessoas diferentes todos os meses oriundas dos 4 cantos do planeta a trabalhar por cá da Remote Year. Agora, queremos ter mais comunidade local a trabalhar por cá 🙂 Venham! Ando por lá todos os dias.
35. A pugliese do Zero Zero
Apaixonei-me pela pugliese. Muito boa. A localização não podia ser melhor, bem pertinho de minha casa. Já lá passei inúmeras vezes para provar outras e muitas vezes também para saciar a minha vontade de Pugliese. O terraço é um sítio muito agradável também e adoro o facto de servirem chá que parecem cocktails. Dá sempre um ar menos derrotista nos dias difíceis quando vou lá depois de uma noitada. A foto não está incrível mas garanto que é óptima!
36. Há Coisas no Limoeiro
Não sei se vocês sabem que há coisas no limoeiro. Se não sabiam, deviam saber. Há coisas mesmo a acontecer. Ou podem acontecer se quisermos. A escolha é nossa. Como assim? Bem. Conheço este espaço por ser como irmã do dono há anos. Já lá organizei duas festas de aniversário. Até o Sofar Sounds já descobriu esta pérola. Porque é mesmo uma pequena pérola no meio de Lisboa. Um pátio onde os limões são companhia e o bom ambiente é uma constante. Pode haver jantares, festas, churrascadas. Depende do que querem fazer.
37. Os jogos de Futebol no Estádio
Há tradições a manter. Mesmo quando o espaço muda de gerência. Esta é a resposta para todos os que perguntam “Onde vamos ver o jogo hoje?”. Eu gosto de ir aqui 🙂 E tem aquela graça básica que é responder “Eu vou ao Estádio!”. Só que depois é um snack-bar 😉 Ver o jogo em Lisboa, é no Estádio.
38. Os almoços no Água no Bico
O Água no Bico é conhecido pela comida saudável, paleo, opções vegan e tudo o que é healthy nos dias que correm. Eu adoro porque tudo vem acompanhado com uma salada de legumes e fruta da época. A esplanada é muito acolhedora e a localização não podia ser melhor.
39. A Associação A Avó veio trabalhar
Falei sobre isto acima e volto a frisar. O trabalho desta associação é notável. Trazer as avós para ambientes jovens e fora do seu contexto. Reinventar as suas capacidades e experiência para projectos contemporâneos que atraem novos públicos. Como diz na sua página, a avó é um “Projecto de aprendizagem, partilha e empowerment, que através dos lavores tradicionais e do design, aumenta o poder de intervenção dos seniores na sociedade”. #ADORO #OldIsTheNewYoung
40. O Pad Thai do Asian Lab
Um bom Pad Thai é algo que não se esquece e ao qual se recorre sempre que possível. Aconselho que se sentem no balcão na parte de trás. Fogem da confusão do mercado e podem pedir molhos diferentes aos empregados.
Bem sei que desta vez foi muito sobre comida. Penso que o facto de estar cheia de fome ajudou. Prometo ser mais cultural na próxima vez. #Foodie
Em breve virão mais 10 ? Se tiverem coisas que acham que devem mesmo ser partilhadas e são pérolas da nossa cidade, comentem que eu irei lá presencialmente experimentar. Pode ser qualquer coisa!
(to be continued)