365 Pérolas Escondidas de Lisboa. #41-50
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41. O peixinho no Último Porto
Porque no Verão só apetece peixe grelhado, eis o meu sítio preferido para comer esta iguaria. Só abre ao almoço e tem vários tipos de bom peixinho fresco. As ovas grelhadas também são incríveis e foi aqui que descobri que gostava deste prato. Não é fácil de chegar lá, é preciso ir à descoberta.
Photo Credits: Página da Zomato
42. A Igreja de São Domingos
Quem me conhece sabe que não sou muito católica. No entanto, gosto de sobreviventes. Se as coisas e pessoas sobrevivem a catástrofes será certamente porque têm uma história para contar. Se querem saber mais sobre essa história, leiam esta crónica.
Photo Credits: Maza
43. O naco na pedra da Adega das Gravatas e da Casa Cabaças
Como não consigo escolher o que gosto mais, tenho mesmo de dar referências dos dois. A Casa Cabaças fica no Bairro Alto e não aceita reservas. Preparem-se para beberem umas cervejinhas à porta. A Adega das Gravatas para além de uma decoração muito peculiar, tem a vantagem de aceitar reservas e dar para grupos maiores.
Casa Cabaças – Photo Credits: Macs – Zomato
44. A Rua do Poço dos Negros
Fiquei a saber há pouco tempo o significado desta rua e achei que era interessante partilhar aqui. No entanto há ainda muitas teorias sobre a mesma. O que ouvi e li foi que este nome se devia ao facto de ter sido o local onde se enterravam os escravos no séc XVI. No entanto há várias teorias sobre este nome e deixo-vos aqui um pouco do que encontrei.
Revelar Lx Público
Hoje em dia é uma das ruas mais trendy da cidade onde jovens e mais velhos, se instalam em conceitos inovadores. Deixo-vos aqui um roteiro para fazer nesta rua.
45. Terraços do Carmo
Hoje fui finalmente pela primeira vez a este local. Eu sei, eu sei. Não faz sentido. Já abriu há dois anos. Fiquei muito surpreendida com este novo miradouro pelo sentido que faz estar ali. A vista para o Castelo vista do Convento. Redundantemente propositada.
O próprio imponente Convento do Carmo e o Elevador de Santa Justa mesmo ao lado, a conviver com a vida apressada da Rua do Carmo. Gostei mesmo. Infelizmente apanhei uma altura em que as fotos não ficaram incríveis. I’ll be back. Sim, todo um Topo Chiado para explorar 🙂
Photo credits: Sítio da Câmara Municipal de Lisboa
46. O Fado Vadio da Tasca do Chico
Porque Fado é a nossa tradição. Sempre que me perguntam onde ouvir fado, invariavelmente digo para irem aqui. Primeiro porque o fado é sentido e embora amador é cantado com a alma de quem canta por cantar. Quem canta porque quer passar a sua mensagem cantando. Podem ir ao Bairro Alto ou a Alfama. Importante: Há chouriço assado.
Photo Credits: Página de Facebook da Tasca do Chico
47. Os Rebuçados do Papabubble
Saudades dos dias que tinha um colega meu no trabalho (Props para o Diogo Figueira) que nos ia buscar Rebuçados do Papabubble quando estávamos a ter crises de criatividade. Cuidado: Estes rebuçados artesanais são viciantes.
Não vejo actividade no Facebook. Não vou lá há uns meses. DIGAM-ME QUE NÃO FECHOU. Preciso. Vou lá averiguar nos próximos dias.
Photo Credits: Página de Facebook da Papabubble
48. O Trumps
O Trumps é uma instituição. O Trumps é freedom.
O Trumps não é só a discoteca gay mais antiga de Lisboa. Não é assim que deve ser conhecida esta casa na minha opinião. É um espaço de absoluta liberdade, onde todos são bem vindos independentemente das suas preferências sexuais. Duas pistas com boa música, uma mais comercial e outra mais electrónica. Talvez por ser perto de casa, muitas noites acabam por lá.
Aqui não há risco de ser barrada e há sempre a certeza de uma noite muito divertida. Ao contrário de outros locais onde saio à noite, aqui, sinto-me bem. Sinto-me livre. Não tenho pessoas a assediarem-me enquanto danço. Não há o ver e ser visto. Há o estar e viver o momento.
Photo Credits – Website do Trumps
49. A espetada madeirense no Soajeiro
Almoços e almoços por aqui. Carne incrivelmente saborosa. O pau de louro dá um toque especial à carne mais tenrinha. Tem sempre filas enormes e não aceitam reservas mas acreditem…vale a pena.
50. A vida nos Amigos do Minho
Este é em jeito de despedida. Ou não. Já nem sei. Há muito que se diz que a Casa dos Amigos do Minho vai fechar para dar lugar a um hotel. Mais um hotel que se ganha mas um sítio com alma de gente que se perde. Espero que isto não aconteça e que possamos continuar a aproveitar a boa comida caseira a preços de antigamente. Não há lugar para fazer jantares de grupo tão icónico ou terraço tão inesperado.
Um artigo sobre isto: Jornal i
Em breve virão mais 10 ? Se tiverem coisas que acham que devem mesmo ser partilhadas e são pérolas da nossa cidade, comentem que eu irei lá presencialmente experimentar. Pode ser qualquer coisa! O que nos parece óbvio, às vezes não é para os outros.
(to be continued)